quarta-feira, 23 de junho de 2021

Pastoral Carcerária lamenta o falecimento da Irmã Telma Lages

 

Faleceu ontem (22) em Boa Vista, Roraima, a Irmã Telma Lages, Religiosa das Missionárias de Nossa Senhora da Dores. Desde 2015, ela assumiu a Coordenação do Centro de Migrações e Direitos Humanos (CMDH) da Diocese de Roraima. Para melhor servir na missão, ela se formou em Direito, tornando-se ponto de referência para os migrantes e também no campo dos Direitos Humanos.

Comprometida com a causa dos pobres e marginalizados, alegre, festiva e decidida, um grande coração que batia para os últimos e esquecidos e que continuará a bater e animar os passos de quem continua esta peregrinação, na opção preferencial para os pobres. Esta marca permanece nas suas palavras, escritas no perfil da Campanha “a Vida por um fio” que aqui queremos ecoar:

“Religiosa Missionária de Nossa Senhora das Dores. Não me vejo de outra maneira, se não fosse missionária, seria missionária. Mineira, das boas terras drummondianas, há sete anos conquistada pelo Norte. Já chamo farofa de paçoca, rotatória de bola, facão de terçado. Então, já sou roraimada. Sou advogada e milito na área de Direitos Humanos e Migrações. Coordeno o CMDH – Centro de Migrações e Direitos Humanos da Diocese desde 2015. Vou aprendendo com a imigração e deixando que ela me transforme, porque cada dia estou diferente do dia anterior. Minha conversão se dá assim, gradativamente”.

A Pastoral Carcerária Nacional, une-se e solidariza-se com seus familiares, a Congregação Religiosa das Missionárias de Nossa Senhora das Dores e a Diocese de Roraima. Unida na oração, pede a Deus o descanso eterno por esta sua discípula missionária fiel, vivendo agora a plenitude de Deus e intercedendo junto a ele por um mundo mais fraterno, humano, solidário e sem cárceres.

23 de Junho de 2021
Coordenação nacional da Pastoral Carcerária

Fonte: Pastoral Carcerária Nacional

quarta-feira, 2 de junho de 2021

No dia das mães, agentes da PCr realizam ações nos presídios

 

Os agentes da Pastoral Carcerária têm enfrentado, desde o início da pandemia, com o maior fechamento do cárcere, uma série de dificuldades para realizar seu trabalho. Mesmo assim, os agentes continuam a trabalhar e fazer o que podem para auxiliar as pessoas encarceradas. Neste mês de maio, uma série de ações aconteceram por todo o país por conta do dia das mães.

Em Pernambuco, ocorreu na Penitenciária Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) uma  comemoração do dia das mães, com a doação de materiais às presas pelos agentes da Pastoral. 

A diocese de Patos (MG) realizou um almoço no presídio feminino da cidade, no qual as  mães puderam conviver entre elas e assim fazer um resgate da história do ser mãe.

A PCr da Arquidiocese de Belo Horizonte, no Dia das Mães, enviou para quatro unidades prisionais femininas um total de 734 kits, que continham uma caneta, três envelopes, um sabonete, um pacote de biscoito e refresco, uma revista de Caça Palavras e um cartão para o dia das mães. Para o Presídio Feminino de Vespasiano, também foi enviado um vídeo com uma pequena reflexão na Palavra de Deus.

No Distrito Federal foi realizado um almoço, também no dia das mães. A PCr, apesar de não poder entrar, doou os mantimentos.

E no Paraná, também foi realizada uma comemoração na penitenciária feminina de Foz do Iguaçu no dia das mães, em uma parceria da PCr com o conselho da comunidade.

A Pastoral Carcerária Nacional também produziu uma série de vídeos, baseados em relatos de mães de pessoas encarceradas e de sobreviventes do cárcere, sobre a luta de viver a pena em conjunto como mãe. Confira os relatos aqui

Fonte: Pastoral Carcerária Nacional